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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

ORGASMO NA TERCEIRA IDADE




CAPITULO XIII


ORGASMO NA TERCEIRA IDADE
            Quando a mulher chega à terceira idade, os problemas mais importantes para alcançar a satisfação sexual são sociais e físicos. Entre os primeiros destaca-se a oportunidade de fazer sexo e disponibilidade de um parceiro.
            Na nossa sociedade, para homens e mulheres que chegam à terceira idade, há um padrão diferente na prática sexual. Homens com 60 anos ainda são considerados interessantes para uma nova união. Já o mesmo não acontece com as mulheres que, não tendo parceiro fixo, encontram dificuldades para desenvolver uma nova parceria sexual.
            A mulher entre 41 e 50 anos, que é saudável e tem parceiro fixo, pode ter uma vida sexual mais intensa que nas faixas anteriores. Algumas pesquisas indicam que nessa faixa de idade o índice mensal é de 12 a 14 vezes. Essas mulheres, que geralmente ainda não entraram na menopausa, são mais realizadas sexual e afetivamente. É que o triângulo hormonal que comanda o orgasmo - composto por hormônios: estrogênio, progesterona e testosterona - fica mais ativo e a mulher conhece melhor seu corpo, sabe o que quer e já perdeu inibições comuns na primeira etapa da vida sexual. Outro fator é que acima dos 40 anos a mulher geralmente já está com a vida profissional estabilizada e busca satisfazer suas necessidades sensoriais de forma objetiva. Nessa condição o orgasmo vem mais rápido e é mais longo. Já no período de 51 a 60 anos o índice cai para oito vezes, em média. A principal causa da redução da freqüência é devido à menopausa, que provoca transformações hormonais profundas. No entanto, se a mulher toma remédios para garantir o equilíbrio hormonial, pode atravessar a menopausa com vida sexual ativa, no mesmo rítmo anterior.
              Para as mulheres na terceira idade, que não tem parceiro fixo, a falta de oportunidade pode ser somada a um sentimento de inferioridade resultante do envelhecimento do corpo. Essas mulheres tendem a restringir sua vida sexual por se sentirem embaraçadas ou envergonhadas com seu aspecto físico. Se sentem menos atraentes e incapazes de consquistar um parceiro, gerando assim conflitos emocionais. Elas podem ainda estar muito ligadas à beleza física anterior. Esse sentimento acaba sendo reforçado cruelmente pelo comportamento sexual mais livre das jovens e por preconceitos, ainda existentes, que se referem com desprezo às mulheres mais velhas que buscam uma natural satistação sexual. Outro problema está nas dificuldades físicas que, hoje com o progresso da medicina, podem facilmente serem removidas. Com o avançar da idade as partes da vagina se tornam mais finas e surge o ressecamento do muco que normalmente as lubrificam. Com isso a relação pode se tornar dolorosa quando da penetração do pênis. E, depois da relação, a mulher pode ter uma sensação de ardência causada pela irritação da bexiga e da uretra. O orgasmo também poderá ser complicado por contrações dolorosas do útero. Entretanto, apesar das alterações na menopausa, ela não perde a capacidade de sentir desejo nem a capacidade orgástica, podendo até sentir múltiplos orgasmos.
               A maioria dos homens com mais de 60 anos diminuem drasticamente a freqüência sexual. Esta é a idade da "descida da serra". Mesmo com os atuais avanços da medicina, ele perde o interesse sexual pela parceira e se aquieta. A intensidade do ato sexual pode ser mantida, mas a freqüência inevitavelmente diminui. À medida que envelhece, o homem tem reduzida sua capacidade de ter ereções e, quando as tem, chega ao orgasmo mais depressa. Os problemas como ansiedade, depressão e cansaço - que normalmente já dificultam ou impedem a ereção em qualquer idade -, nos homens a partir dos 50 anos, adiciona-se outras doenças como disturbios cardíacos, renais e do fígado, diabetes, disfunções hormonais e desequilíbrios provocados por certos tipos de medicamentos e cirurgias como a remoção da próstata - em caso de tumor. O homem, mesmo impotente, pode ficar sexualmente excitado e desejar realizar o ato, mas seu pênis não fica ereto. Isto pode acontecer tanto no início da relação, quando da penetração, como durante o ato sexual, quando não consegue mantê-la. É bem verdade que hoje existem as tais pílulas milagrosas que resolvem, mas é bom lembrar que um homem com problemas de saúde sem sempre poderá usá-las.
                É importante salientar que a impotência não significa o fim da vida sexual. De forma geral, ela resulta do temor quanto à qualidade e ao desempenho sexual. Cada caso pode ter um dianóstico diferente quando dado por um profissional habilitado. Muitas vezes o melhor resultado, para o homem na teceira idade, pode ser conseguido com uma bela mulher mais jovem. Este é o remédio mais procurado e que tem dado bons resultados para "solteiros" maduros.
              Quero lembrar que quem tem orgasmos freqüentes envelhece mais devagar. No período da menopausa, a reposição hormonal com reforço de sais minerais, garante a manutenção da libido e evita dores vaginais, dificuldade em atingir o orgasmo, depressão, calores, apatia e outros sintomas. Além da medicação, ministrada por profissional habilitado, os exercícios fisicos, sem exagero, podem ajudar muito na manutenção de uma boa saúde, que é indispensável a todos.
              Sem vida sexual, a mulher tende a perder a cintura, os glúteos caem, os seios despencam e o bom humor acaba virando uma calamidade. Portanto, procure seu médico de confiança e seja bem sincera que assim ele poderá ajudá-la.

http://gotasdeculturauniversal.blogspot.com/

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